O Mosteiro do Salvador nasceu quando a Congregação Beneditina do Brasil festejava os 150 anos de existência. O Cardeal Primaz do Brasil, D. Avelar Brandão Vilela pediu a Me. Abadessa Luzia Ribeiro de Oliveira OSB, do Mosteiro de Belo Horizonte, uma fundação em Salvador. Após dois meses o Capítulo das monjas reuniu-se no dia 26 de maio de 1977 e decidiu assumir a fundação. Foram escolhidas para a fundação na Bahia: Madre Joana Calmon Villas-Bôas, Prioresa; Ir. Pia, Ir. Marta Beatrice, Ir. Vera Lúcia e Ir. Ivone, esta última monja da Congregação da Rainha dos Apóstolos, para ajudar a fundação. O grupo escolheu para o seu mosteiro o nome de Mosteiro do Salvador, cuja festa patronal é celebrada no dia 6 de agosto, “Transfiguração do Senhor”.
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Escudo: Escudo de ouro com um mundo dentro, de azul, ornado de ouro, talhado por um segundo campo, sendo de vermelho, somado com corações flamejantes, de prata.
Insígnia: Um bastão de prata.
Véu sobre o escudo: O véu é sinal de que o Mosteiro é uma Abadia
e tem uma Abadessa.
Lema: “Salvatorem exspecta”.
Como todas as fundações do ramo feminino da Ordem de São Bento no Brasil, também a Abadia do Salvador, vê no seu lema o encontro com o Esposo da liturgia do Advento:
“Consolamini, consolamini”, podendo esta coincidência julgar como herança do berço, a Abadia Stranbrook: fidelidade da esposa de Cristo na sua vinculação “Sursum corda”, no Prefácio do Canon do Santo Sacrifício de cada missa.
As monjas do Mosteiro do Salvador, nos passos de São Bento e de Santa Escolástica, buscam incessantemente a Face de Deus, através do Ofício Divino, da Leitura Orante da Palavra de Deus (Lectio Divina), do silêncio, do trabalho, “pois são verdadeiras monjas, se vivem do trabalho de suas mãos”(S. Bento), da vida fraterna e da hospitalidade, “Pois todos que chegarem ao Mosteiro sejam recebidos como o Cristo” S. Bento).
As monjas do Mosteiro do Salvador, nos passos de São Bento e de Santa Escolástica, buscam incessantemente a Face de Deus, através do Ofício Divino, da Leitura Orante da Palavra de Deus (Lectio Divina), do silêncio, do trabalho, “pois são verdadeiras monjas, se vivem do trabalho de suas mãos”(S. Bento), da vida fraterna e da hospitalidade, “Pois todos que chegarem ao Mosteiro sejam recebidos como o Cristo” S. Bento).
As monjas do Mosteiro do Salvador
seguem o caminho aberto
a partir século IV pelos pais
e mães do deserto,
primeiros a viverem a aventura
da vida monástica,
que ainda hoje continua. A busca
incessante da face de Deus
vivida em comunidade,
na oração e no trabalho
marcam o seu dia.
A inserção do Mosteiro do Salvador
na Arquidiocese de Salvador, na Bahia
cuja missão é de intercessão, oferece
à Igreja local um espaço de oração,
como também de Retiro,
Acompanhamento Espiritual,
Formação Permanente e uma
Ação Social para
a comunidade local.
Esperamos sua visita
para uma experiência de fé.
"Consideremos, pois, de que maneira cumpre estar na presença
da Divindade e de seus anjos; e tal seja a nossa presença na salmodia, que nossa mente concorde com nossa voz". (RB 19, 6-7)
A oração e o trabalho sempre foram uma linha de equilíbrio humano
para a vida monástica. Portanto, dia-a-dia de uma comunidade monástica sempre será marcado a partir da Obra de Deus, isto é,
o Ofício Divino. Através deste dever espiritual as filhas e filhos
de São Bento alimentam-se nesta fonte,
espiritualidade esta, cristocêntrica e eclesial.
A Celebração da Liturgia da Horas, santifica o tempo, sintetiza os mistérios da vida de Cristo, para mergulhar no mistério eucarístico, sacramento da unidade e sacrifício de louvor,
que efetua a obra de nossa redenção.
A Oração Noturna, das Vigílias ou Matinas, sempre teve um lugar privilegiado na espiritualidade cristã e na liturgia. Ela representa
a espera vigilante e orante do Senhor que voltará ao meio da noite. É neste espírito que toda a Igreja aguarda a chegada do Esposo que vem.
O Ofício das Laudes, louvor da manhã, traz a atmosfera do louvor divino, “consagra a Deus os primeiros movimentos de nossa alma e de nosso espírito, para nada empreendermos antes de termo-nos alegrado
com o pensamento de Deus. ….e para que nossos corpos tampouco se ponham a trabalhar antes de ter cumprido o que está escrito:
“Pela manhã ouves a minha voz; pela manhã te apresento
a minha causa, e fico esperando…” Sl 5, 4-5 (S. Basílio).
As Horas Menores, Terça, Sexta e Nona estão vinculadas
ao sacrifício de Cristo. Em meio às atividades as monjas param e se entregam ao louvor divino.
A Hora das Vésperas, recorda a Ressurreição do Senhor, é a hora do sacrifício vespertino do Templo, sacrifício culminado na cruz do Senhor. Por isso, ao entardecer celebra-se as Vésperas,
para dar graças a Deus “pelos benefícios recebidos
ou as boas ações realizadas com acerto” (S. Basílio).
Conclui-se o dia com a oração das Completas.
Domingo:
Vigílias: às 4: 50 h.
Laudes: às 7 h
Celebração Eucarística: às 8 h
Hora Média, Vésperas e Completas como na Semana.
Na Semana:
Vigílias: às 5.10
Celebração Eucarística / Laudes: às 7 h
Hora Média: às 12 h
Vésperas: às 17 h.
Completas: às 20 h
"Livres, se jogam nos braços de Deus"
Me. Joana Calmon Villas-Bôas OSB
Nossa Senhora da Boa Esperança dos Navegantes, é uma antiga devoção desta região do Subúrbio de Coutos. A imagem ficava em uma capela próximo ao Mosteiro do Salvador, que com o tempo a maré destruiu. Era marcada pelo sincretismo religioso (inserção do catolicismo com o culto afro - brasileiro) , o responsável ou zelador por esta capela era um senhor conhecido como Dondon, que esteve presente na entronização dessa imagem na nossa Igreja. Todos os anos havia uma procissão, em que os pescadores acompanhavam a imagem até à Ribeira e retornava à Coutos.
De fato, devido ao sincretismo religioso esta imagem não era bem vista pela igreja. Quando a capela foi destruída esta imagem passou para a casa do Sr José e da Sra. Vanda, que viviam num casarão próximo à estação ferroviária de Coutos, ficando aproximadamente por 20 anos. Então, durante uma missão nos anos de 1982 - 1983 o Pe. Xavier Mixele, SJ, visitando aquela família, recebeu a comunicação de que gostaria de entregar a imagem, já que ela não pertencia à família. Logo, o Pe. Xavier entrou em contato com o cardeal D. Avelar Brandão Vilela, Arcebispo da época da Arquidiocese de São Salvador. Naquela ocasião o Mosteiro do Salvador (Monjas Beneditinas) já havia uma Igreja e nenhuma imagem de Nossa Senhora. Por conseguinte, D Avelar determinou que esta imagem fosse levada para o Mosteiro do Salvador, o que aconteceu no dia 08 de setembro de 1983, em procissão, com fogos, anjinhos e grande emoção. A imagem de Nossa Senhora da Esperança, foi trazida pela família e pela população local e recebida pela comunidade monástica que a aguardava nas escadarias da Igreja do Mosteiro do Salvador. Então, a comunidade das monjas a introduzira na Igreja, naquele momento caiu uma pequena garoa e o povo interpretou isto como uma bênção de Nossa Senhora e de que ela havia gostado de entrar em sua nova casa. Esta imagem harmonizou-se muito bem com o lema do Mosteiro que é "Esperamos o Salvador", o momento foi de grande alegria para as monjas e a imagem permanece na Igreja do Mosteiro do Salvador até hoje. Naquela ocasião, estava presente o Pe. Waldir, S.J., que era o novo vigário, (Pe. Waldir mais tarde faleceu numa missão em Moçambique).
"Sejam acolhidos todos que chegarem ao Mosteiro como o próprio Cristo" (RB 53,1.)
A Hospedaria do Mosteiro do Salvador, Casa Getsêmani, dispõe de 20 suítes duplas, duas salas de conferência, refeitório e capela privativa. Os hóspedes têm acesso à igreja do mosteiro, seja para sua oração pessoal, seja para participar da oração da comunidade monástica. Podem inclusive pedir o acompanhamento das monjas para os tempos de retiro pessoal ou de grupo. As áreas externas arborizadas oferecem espaços de silêncio e contato com a natureza. A hospitalidade é um elemento fundamental da vocação monástica beneditina.
Agende sua hospedagem:
(71)
(71) 99192-9683 (whatsApp)
E-mail: hospedariadasmonjas@gmail.com
Biscoito das Monjas: Leve e Delicioso
O Bricelet é um biscoito feito pelas monjas desde 1977, ano da fundação do Mosteiro do Salvador. É confeccionado com toda alegria e agilidade, é leve, crocante e delicado.
Para fazer o biscoito é necessário silêncio e concentração pois, os movimentos devem ser precisos e rápidos .
O biscoito das Monjas é excelente para acompanhar chás, sorvetes, cremes, cafés, vinhos, sucos, doces em calda e etc . Os deliciosos sabores são: Limão, Parmesão.
Pedidos:
(71) 98334-0295 (whatsApp)
E-mail: confeitariadasmonjas@gmail.com
Sabores, coloridos e brilhos especiais têm as geleias das Monjas.
Qual o segredo? O silêncio, a concentração, a oração, a alegria e o amor fazem crescer os tantos sabores.
Sabores: manga com tangerina, ameixa com vinho, frutas tropicais, laranja, acerola com pimenta, maracujá, goiaba, morango, abacaxi, maçã com canela.
Pedidos:
(71) 98334-0295 (whatsApp)
O Atelier de vestes litúrgicas do Mosteiro do Salvador foi a primeira atividade de produção para a sobrevivência das Monjas. Foi criado com a fundação e conta com a participação da população vizinha, isto é, é produzido em sistema cooperativo com os artesãos do bairro de Coutos.
O Ateliê de Arte Sacra oferece à comunidade clerical as VESTES SACRAS:
Casulas, Túnicas, Estolas, Alvas Bordadas, Mitras, Panos de Ambão, Toalhas de Altar, Estandartes, Jogos de Altar, trabalhos bordados de vários tipos: Tapeçaria, Matiz Clássico, e Tecelagem para todas as ocasiões e lugares litúrgicos.
Para Pedidos e informações:
(71) 98208-3317 (whatsApp)
“ Minha oração suba a vós
como incenso e minhas mãos
como oferta da tarde!” (Sl 140)
A produção de incenso é um processo de mãos na massa. As mesmas mãos que elevam-se a Deus na Oração preparam os perfumosos incensos, como:
Rosa Branca, Rosa vermelha, Dama da noite, Jasmim, Lírio,
Flor de laranjeira, Magnólia, Mirra e mais,
Criações personalizadas
das Monjas:
Mater Spei, Perfume Dulce e
Senhor do Bonfim.
Pedidos com antecedência de vinte dias, pelos contatos:
(71) 981740974 (whatsApp)
O Bordado livre sem limites de cores e formas são desenhados por uma agulha nas mãos da artista, Ir. Estela Matutina.
É a espontaneidade do amor.
Depoimento da autora:
Chamo esse trabalho que faço de “sombra”, pensando à beleza da arte do paraíso. Inspiro-me no que vejo à minha volta, sobretudo na natureza. É um trabalho livre, não há um ponto específico, é tudo espontâneo: Penso em fazer algo, começo, mas, se no decorrer esse algo lembra outra coisa, então eu trabalho aquilo que mais se assemelha ao pensamento. Não consigo fazer dois desenhos idênticos, apenas se assemelham, porém não ficam iguais.
Isso para mim é como um parto, gosto de trazer à luz meu grito interior, pois não gosto de coisa certinha, padronizada. Por isso as cores vêm por intuição dos ajustes, amo os contrastes de cores.
Conheça mais:
(71) 3231-6824
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"Todos os hóspedes que chegarem ao mosteiro
sejam recebidos como o Cristo." (RB 53,1)
Agende sua visita nesta Casa de Deus e faça uma experiência de Oração, com o canto dos Salmos: o Ofício Divino.
Rua da Fraternidade, Coutos, CEP. 40.732-025 - Salvador, Bahia, Brazil
Aberto hoje | 07:00 – 17:00 |
"Bendito aquele que vem em nome do Senhor".
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